terça-feira, 27 de janeiro de 2015

38° dia: Machu Picchu

LUÍS:

Olha essa foto...


Demais....Fui eu mesmo que tirei. E vi essa imagem com os meus olhos. Não foi no Discovery Channel nem no National Geographic, tampouco em revista de viagem.

Custou caro, mas quantas vezes na vida eu virei aqui novamente?

Machu Picchu foi mais um dos "pontos altos" desta viagem, que tem tantos.

Depois de 38 dias fora de casa, com a moto, já andamos mais de 10.000 km sob duas rodas, pegamos avião pelo Pacífico do Equador até Galápagos, andamos de balsa de madeira no Lago Titicaca, andamos de lancha entre as ilhas de Galápagos, andamos de ônibus, andamos de barquinho, andamos de bote, andamos num negócio nas ilhas de Uros (sei lá o nome daquilo, parecia ma gôndola de 2 andares feitas pelos Uros), hoje andamos de trem e até de TUC-TUC, tudo isso para chegar até aqui, conhecer Machu Picchu e guardar essa imagem na mente pro resto da vida.

Tudo tem seu preço. Talvez ir até a esquina comprar um pão recheado seja caro para uns, já foi pra mim um dia. Hoje não. Machu Picchu foi caro, mas valeu a pena. O trêm e o ônibus juntos custaram 278 + 39 USD. Total 317 USD fora a entrada do parque e o guia. A entrada do parque foi 128 + 64 e o guia foi 120 soles.

Total 317 USD + 312 Soles. Em reais isso dá...R$ 1.136 com taxa USD 1 / 2,60 e Soles 1 / 1.

É caro, não é todo dia que isso sai do bolso. Foi acho que o dia mais caro até aqui da viagem toda. Nos outros dias não gastamos mais que 60 soles de combustível, 60 de comida e uns 100 de hotel. Isso dá 220 reais por dia. Estamos em 2 pessoas. Se não entrar em parque nenhum, não pagar taxa nem nada, é barato. Passeio é que sai caro. Mas como te falei, valeu a pena.

Temos sorte, pois logo que desembarcamos do trem em Machu Picchu uma pessoa nos abordou tranquilamente perguntando se precisávamos de guia para visitar o local. Eu disse que sim. Ele explicou como funcionava, duraria 2,5h aproximadamente, passaria por todos os pontos principais, explicava tudo etc... por 120 soles.

Só abri a carteira e fiz as contas de quanto de $$$ ainda tinha, pois a grana efetivamente acabou agora. Sobraria 120 soles para sair do país. O resto era confiar na aceitação de cartão de crédito para abastecer e hotel baratíssimo e rango baratíssimo por 2 ou 3 dias seguidos até chegar no Brasil e sacar dinheiro.

Fechamos com o guia, Paulino, compramos os tickets do parque e do bus rapidinho, pegamos o bus e em 30min estávamos lá em cima.

Puuuuuuuuuta fila pra entrar e para fazer xixi também. Tinha que pagar, mas nem paguei e fui direto. Faltava água no banheiro e tinha mulher entrando no de homem, uma zona sabe.

Aliviado, entramos no parque e ganhamos um carimbinho de visita no passaporte. Acho que vou tirar umas cópias coloridas do passaporte e colocar num quadro ou num livro. Tá tão legal! Tem Galápagos, Machu Picchu, milhares de Argentina, Chile e Peru, Equador, Bolívia, Uruguay, Itália, Espanha, coisa pra kct...muita história!

Bem, Machu Picchu é quase incrível. Te faz pensar bastante no que esse povo fazia aqui. A história é surpreendente. Tanto da descoberta recente (1902/1911) quanto da construção e da suposta forma como viviam aqui. Muito se especula, mas como os Incas/Quechuas não deixavam muitas coisas escritas, pouco se sabe com certeza.

Fato é que construir isso com tamanha precisão é uma engenhosidade absurda.

Nosso guia foi brilhante, nos disse que isso foi construído por volta de 1.400, no reinado de um Inca que eu esqueci o nome (em quechua), e veio a ser desocupado não se sabe exatamente quando. Mas após a invasão espanhola em 1.532 os Incas deliberadamente romperam os acessos a Machu Picchu para evitar que os espanhóis e suas pragas (doenças e culturas novas) chegassem até aqui. Não se sabe exatamente quando abandonaram o local, mas o povoado mudou-se para uma região a cerca de 200km daqui.

Daí de meados de 1.500 até 1.900 esse lugar ficou intocado pelo homem. Apenas o vento o sol e a chuva agiam aqui, além da própria natureza com sua vegetação e os animais locais.

Pouco mudou estruturalmente. Nenhum terremoto derrubou nada, pois tudo é construído com precisão absoluta e com prevenção de sismos, uma coisa bem curiosa. As paredes são inclinadas para dentro das construções e isso reforça uma à outra, de forma que suportaram terremotos de 8 graus sem cair uma pedra sequer.

O local foi visitado por locais no final de 1.800 mas só veio a ser descoberto pelo "mundo" em 1.902 e depois em 1.911 por acaso por um americano que veio estudar a cultura americana do sul e levou bastante cerâmica daqui.

Ficou sendo por quase 350 anos um lugar intocado pelo homem e que não sofreu nada com a invasão espanhola, preservando o local completamente.

Conhecemos os templos e as casas do Inca (rei), suas esposas e virgens, bem como da galera.... hehehehe

As casas e templos de grande importância são construídas com pedras enormes, algumas de várias toneladas, entalhadas minusculamente e que se encaixam precisamente. Veja na foto que não entra nem uma lâmina entre as pedras.

Eram gastas e cortadas com hematita (uma pedra com 90% de ferro em sua composição) e ferramentas de cobre, além de madeira, água, areia e cérebro.

Realmente fizeram um negócio brilhante. As terraças onde cultivavam suas plantações tem quedas com 3° por toda sua extensão, as paredes guardam precisões exatas de inclinação também. O sol, um deus cultuado por eles, merece destaque em construções, assim como a água. A precisão no entalhe das pedras e janelas para solstícios de inverno e verão é quase inacreditável. Dutos de água cortam toda a cidade a até hoje alguns deles ainda funcionam, outros estão sendo restaurados.

Sabiam as fases do ano com um relógio de sol. Eram bem evoluídos. Mas se pensarmos, estavam em 1.400 pra mais, e comparando com os romanos que fizeram o Coliseu antes de Cristo e outras coisas brilhantes da humanidade (egípcios, dentre outros), não parece grande coisa. Mas o curioso é o tamanho das pedras, a precisão de encaixe e, principalmente, a vida num lugar de tão difícil acesso.

Andei o dia todo e minhas pernas, assim como a de todos ali, espanavam... os pulmões não aguentavam e descansar era mais que necessário. Até o guia punha a língua para fora às vezes, hehehe. Isso que ele vai ali há mais de 10 anos.

Visitamos todos os pontos principais, exceto as duas montanhas que merecem dias específicos para visita e ingressos diferentes, pois leva mais de 2h para subir em cada uma.

Imagens e histórias brilhantes num dia inesquecível.

Pronto, conhecida a 4ª maravilha do mundo.

A Luciana diz que já conheço 5 maravilhas, sendo que ela é a primeira. Segundo a dona onça de galocha a lista é assim:

1ª maravilha do mundo: Luciana
2ª maravilha do mundo: Torre Eifel
3ª maravilha do mundo: Coliseu
4ª maravilha do mundo: Cristo Redentor
5ª maravilha do mundo: Machu Picchu

Faltam as Pirâmides do Egito, o palácio Taj Majal na Índia e a Muralha da China.

Legal, dá pra chegar de moto nesses três eu acho... só não estou muito seguro quanto à muralha da China! hehehe

Voltamos de bus e trem, pegamos tuc tuc para subir até o hotel e descansamos.

Ah, tuc tuc é um moto-taxi com cabine. Só vendo a foto pra saber. Que aventura!

Agora só falta ir até o Acre e depois para São Paulo.

Amanhã, estrada outra vez! Rumo a Puerto Maldonado, perto da fronteira com o Acre/Brasil.


LUCIANA:

Nossa, deixa eu tentar organizar meus pensamentos aqui porque hoje foi mais difícil que a aula do Telecurso 2000!

Acordamos bem cedinho. Nosso trem saía às 6:10h e tínhamos que nos apresentar às 5:40h na estação. Só por garantia!

Compramos um chocolate quente e um pedacinho de bolo de baunilha para dividir e embarcamos! Olha as nossas caras de sono! :)

Tivemos sorte ao desembarcar e nos depararmos com o guia. Ele nos orientou e zelou pelo nosso conforto em todo momento.
Pegamos menos fila para comprar o ticket do bus e nos explicou que precisaríamos comprar o ticket de entrada apenas para conhecer as ruínas, pois os demais precisaríamos de mais uns 2 dias por aqui.

Feito tudo isso, entramos no bus e subimos, subimos, subimos. Já era tudo lindo. Montanhas verdes e água limpíssima em abundância!

Eu tava com vontade de fazer xixi e tive que aproveitar o único banheiro da região, na entrada das ruínas.
O banheiro das mulheres estava em manutenção, sem água, pois um cano havia quebrado no dia anterior por força da natureza mesmo.
Estavam fazendo aquele esquema de faz xixi e joga baldinho de água pra descer. Tava demorando e Luís me pega pelo braço e me leva pro banheiro dos homens já que ele tinha visto umas mulheres saindo de lá. Zona por zona, fiquei aliviada e pronta para iniciar a jornada!

Entramos, carimbo no passaporte e o guia Paulino inicia sua explicação sobre os anos que os Incas moraram lá, das pessoas que pisaram lá pela primeira vez depois de quase 400 anos intocados.

A primeira visão é linda! Daquele jeito que vemos em revistas, televisão e cartões postais. Fez um lindo dia de sol como pedi.

Uma das primeiras coisas que quis saber era porque os Incas resolveram morar lá naquele local? Vocês não tem noção da altura!!! Haja saúde!

O motivo principal é porque tudo lá fica perto dos maiores deuses Incas: água, montanha ou terra que é chamada em quechua de "Pachamama" (mãe terra).

Então, tudo em Machu Picchu tem ligação com a água, sol e terra e tudo tem um sentido de ser como é!

Todos os locais mais importantes, como a casa do Inca (rei) e os templos de adoração tem as pedras mais arredondas e bem talhadas e frestas bem fechadinhas.
Na hierarquia deles, depois vem os nobres (filhos e familiares do rei) responsáveis pelas técnicas (astronomia, agronomia e construções) e depois o pueblo (povo) que na sua maioria trabalhava no setor agrícola diretamente no plantio e nas construções (carregavam as pedras pra lá e pra cá).

Enquanto conhecíamos os locais, ficávamos imaginando como seria tudo aquilo com vida! Eles até decoravam com flores, pois há muitas orquídeas plantadas por lá.

Conhecemos o caminho que dá acesso a Ponte Inca. Esta ponte levava os Incas para umas das montanhas onde faziam suas adorações.
Em todas as principais montanhas há um templo.
Imagina que trabalho chegar lá! Muitoooo alto!!!

Foi um dia extraordinário nas ruínas!

Quando iniciamos nosso processo de descida, já estávamos cansados.
Compramos um adesivo para a coleção e nada mais! Tudo é muito caro em Machu Picchu!
Fiquei sem o meu tapete de pêlo de alpaca de 450 soles novamente! Ainda quero um! Quem vier por aqui no Peru e puder aceitar esta minha encomenda, fico agradecida! :)

Tomamos alguns picolés de 1 sol e nem almoçamos comida.
Tínhamos levado suco e bolacha na mochila e fizemos um lanchinho nas ruínas.

Embarcamos no trem e voltamos extasiados depois de um dia perfeito!

Ainda com cara de sono, com chocolate quente e bolo na mão, na estação para pegar o trem de ida.

Mas a minha cara de sono era pior!

É, não foi só a cara, neguinha babou no meu ombro hehehe

Já no povoado chamado Machu Picchu, que não é as ruínas, caminhando a caminho da bilheteria com o guia Paulino

Eis a bilheteria, ondem enfiam a faca em você. Estudante paga meia. Minha carteirinha do LLM serviu para algo na viagem!

Essa é a foto da entrada das ruínas de Machu Picchu, tem gostinho de "só pra começar".

Macchu Picchu tem um descobridor científico, seria a pessoa não-local que chegou ao lugar e o tornou público

Pois se você ver na placa da direita, aumenta ela e leia com atenção. Alguns locais já moravam na região e vinham até as ruínas às vezes, então já tinham descoberto Machu Picchu em 1903. Eram Arterga Richarte e Alvarez. Moravam no vale ao pé das montanhas.

Passaporte com um carimbo de lembrança do local. Nessa viagem também ganhamos um de Galápagos, aposto pela migração do parque das ilhas.




A água tinha caminhos a percorrer aqui, até hoje alguns dutos funcionam. Todos entalhados à mão nas pedras.

Imagina o trabalho que dava fazer isso. Alguns entalhes são feitos em pedras colocadas e outros em pedras naturais, quero dizer, que estavam ali e não foram movidas, apenas desgastadas.

Essa é a porta do sol. Com duas janelas, conforme a rotação da terra, no solstício de verão o sol entra pela janelinha da direita e no de inverno pela da esquerda. Lá dentro, atingem um ponto exato e assim os Incas sabiam em que período do ano estavam de acordo com o sol. Isso ajudava para controlar a produção agrícola, tanto plantio, cultivo e colheita mesmo.

No templo da água, imagina entalhar na madeira esses degraus. São entalhados, um a um...

E quando não são entalhados, esses blocos enormes de pedra são colocados um sobre o outro, do lado do outro. Entre eles não entra praticamente nada. Mas nesse aí caiu uma sementinha de alguma planta e ela quer crescer, mas não vai longe!

Olha mais dutos de água


Viu como os blocos enormes de pedra são perfeitamente "colados". Entre eles não tem argamassa. Mas esse tipo de construção perfeita só era usado em casas importantes (Inca e nobres) e templos. Nas casas do povoado e oficinas, dentre outras casas, a construção era normal, como o lado direito da foto. Pedra sobre pedra, sem encaixe perfeito, com argamassa entre elas. A argamassa era feita de terra/areia e cal. Daí eu perguntei, então tinha uma mina de cal aqui perto? Não, não tinha.... eles traziam conchas de crustáceos do litoral! Vocês não fazem ideia de como isso aqui é longe do litoral. Ainda mais para vir a pé trazendo conchas do mar para serem moídas e usadas como cal nas construções.

Outro templo, com suas pedras gigantes.

Esse teve uma parede que está meio torta, ao fundo, por conta de infiltração de água no solo.

Veja no detalhe, entre as pedras não entra nem uma folha de papel. Encaixe perfeito.




Colorida para imprimir

Preto e branco também...




Eu achei uns mini-morangos e comi, hehehee

Aqui nessa foto a Ist ficou falando: mais pra trás, mais pra trás...

Mas como eu não sou bobinho, parei no cantinho e não lá embaixo.



Ao fundo, na parte de baixo à direita, a área de reunião pública dos Incas. Achei que fosse campo de futebol hehehe


O guia, Paulino. Recomendo a quem vier aqui. Pagar por serviço bom é algo que eu faço sem medo, até porque também presto serviços e espero ser bem remunerado, assim como o guia foi, deu seu preço e nem discuti. Foram 3 horas de uma grande viagem na história. Ele trabalhou aqui como restaurador e pesquisador por muitos anos, então conhece todos os pontos e praticamente todos os "guardinhas" que ficam nos principais pontos. Não é um cara desempregado que quis falar que é guia entende? Tem facebook: Paulino Quispe Quispe, está no meu. Ele reserva bilhetes para as visitas especiais às duas montanhas ao lado de Machu Picchu, nos templos. Faz o tour da trilha inca que dura 4 dias e 3 noites no meio do mato, da forma que seu bolso e tempo aguentar. Se um dia eu voltar lá vou contatá-lo.


Essa pedra foi deixada de lado quando estava sendo repartida pelos Incas, que abandonaram o local. Veja que ela tem 5 entalhes na rachadura. Os entalhes eram feitos com ferramentas de bronze e usavam um martelo feito de hematita, uma pedra grande com até 90% de sua composição de ferro. Depois de rachada, colocavam madeira e água até a madeira inchar e aumentar a fenda vagarosamente. Assim a pedra se partir quase que perfeitamente.


Depois desgastavam com a hematita e areia e faziam esses encaixes. Veja no fundo uma parede de um templo, como os encaixes são perfeitos.


Até essa pedra tem o formato das montanhas ao fundo. Dá pra ver né?

Relógio de sol entalhado numa pedra gigante. Precisão astronômica para saber o horário do dia e o dia do ano também.

Essa construção foi recoberta com o mesmo tipo de palhas e madeiras usadas antigamente e até hoje pelo povo na região aqui. Veja que no teto algumas pedras tem umas pontas para fora e eram usadas exatamente para amarras as madeiras do teto. Sensacional.

Essa é uma casa de um inca comum, um quechua na verdade. Inca era só o lider, o rei. O restante era povo normal, que na verdade era de origem quechua, assim como o guia. Esta casa tinha 2 andares.

E esses andares eram feitos assim ó... Madeiras atravessando de lado a lado, depois cobertas com pequenas partes de bambu e outras madeiras leves, uma manta de folhas, terra e cal. Isso isolava um andar do outro, apesar de ser meio pesado, aguentava bem.

Nossa amiga lhama.



Que vc tá olhando aí brasileiro? Se não tá satisfeito com a Dilma problema seu. Aqui minha vida é boa.

No trem de volta a Ollantaytambo às 15:48h

Cansados de subir e descer as ruínas, queimados do sol e felizes.


Essa é a Inca Kola, um refrigerante que eu li a composição e a única coisa natural que achei é a água e o açúcar.

Na frente do trem, esse aqui era especial, não era fechado e sim coberto com um vidro apenas. Paramos para o ajudante do maquinista movimentar os trilhos e nos colocar no local correto. Toda a extensão da rota entre Machu Picchu e Ollantaytambo é um trilho só, sendo dois em alguns lugares específicos para cruzar os trens que descem/sobem.

Na chegada à estação de volta, dezenas de motoristas oferecendo serviço para nos levar até Cusco por 20 soles.

E minha Ist querida quentinha. Lembra desse salgadinho que compramos em Machu Picchu? Guarda bem a foto...a imagem desse saco azul na mão dela. No dia seguinte ele vai ter outro dono.

2 comentários:

  1. Sugiro que imprimam tudo isto é monte um álbum para seus filhos. Tudo muito detalhado que nos remete ao local, vale a pena a leitura magoem estar lá. Vocês merecem amo vcs bjs mamãe.

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  2. Sugiro que imprimam tudo isto é monte um álbum para seus filhos. Tudo muito detalhado que nos remete ao local, vale a pena a leitura magoem estar lá. Vocês merecem amo vcs bjs mamãe.

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